segunda-feira, 18 de abril de 2011

FireflieOwl City





Fireflies 
  
You would not believe your eyes
If ten-million fireflies
Lit up the world
As I fell asleep

Cause they fill the open air
And leave teardrops everywhere
You'd think me rude
But I would just stand and stare

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake 
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems

Cause I'd get a thousand hugs
From ten-thousand lightning bugs
As they try to teach me how to dance

A foxtrot above my head
A sock hop beneath my bed
A disco ball is just hanging by a thread

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake 
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)

Leave my door open just a crack
(Please take me away from here)
Cause I feel like such an insomniac
(Please take me away from here)
Why do I tire of counting sheep
(Please take me away from here)
When I'm far too tired to fall asleep

To ten-million fireflies
I'm weird cause I hate goodbyes
I got misty eyes
As they said farewell
(Farewell)
But I'll know where several are
If my dreams get real bizarre
Cause I'd save a few
And I'd keep them in a jar

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm
asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake 
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake 
when I'm asleep
Because my dreams are bursting at the seems




Vagalumes

Você não acreditaria em seus olhos
Se dez milhões de vagalumes
Acendessem o mundo
Quando eu caísse no sono

Porque eles enchem o ar livre
E deixam lágrimas em toda parte
Você pensaria que sou rude
Mas eu só iria ficar parado e olhar

Eu gostaria de me fazer acreditar
Que o planeta Terra gira devagar
É difícil dizer que eu preferiria estar acordado
quando estou adormecido
Pois nada é o que parece

Pois eu ganharia mil abraços
De dez mil vagalumes
Enquanto eles tentam me ensinar a dançar

Um foxtrote na minha cabeça
Um concurso de dança embaixo da minha cama
Um globo espelhado está pendurado por um fio

Eu gostaria de me fazer acreditar
Que o planeta Terra gira devagar
É difícil dizer que eu preferiria estar acordado
quando estou adormecido
Pois nada é o que parece
(quando eu caio no sono)

Deixe a minha porta aberta, só uma fresta
(Por favor, me tire daqui)
Pois me sinto como um insone
(por favor, me tire daqui)
Por que eu me canso de contar carneirinhos?
(por favor, me tire daqui)
Quando eu estou cansado demais para dormir

Para dez milhões de vagalumes
Eu sou estranho porque eu detesto despedidas
Eu tenho olhos embaçados
Enquanto eles dizem adeus
(Adeus)
Mas eu saberei onde muitos deles estarão
Se meus sonhos ficarem realmente bizarros
Porque eu prefiro salvar alguns
E os manter em uma jarra

Eu gostaria de me fazer acreditar
Que o planeta Terra gira devagar
É difícil dizer que eu preferiria estar acordado
quando estou adormecido
Pois nada é o que parece
(Quando eu adormeço)

Eu gostaria de me fazer acreditar
Que o planeta Terra gira devagar
É difícil dizer que eu preferiria estar acordado
quando estou adormecido
Pois nada é o que parece
(Quando eu adormeço)

Eu gostaria de me fazer acreditar
Que o planeta Terra gira devagar
É difícil dizer que eu preferiria estar acordado
quando estou adormecido
Porque meus sonhos estão explodindo

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

FELICIDADE REALISTA



De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Martha Medeiros

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

                        GUIA PARA ENTENDER OS HOMENS



A gente não vive sem eles e eles sem a gente, mas como a relação entre homens e mulheres pode ser complicada, né? Você prefere novela, ele futebol; você romantismo, ele sexo e por aí vai. Não à toa, a comunicação fica difícil. E se você faz parte da turma que passa o maior perrengue para se comunicar com o sexo oposto, existe um guia que pode ser muito útil.
A revista científica "LiveScience" divulgou uma lista com 10 coisas que toda mulher deve saber - e guardar - sobre os homens. Conheça as explicações científicas para as reações que você não entende e para as que ele quer esconder!

           http://itodas.uol.com.br/galeria/entenda-os-homens-20812.html



sábado, 4 de setembro de 2010

Ser ou não ser...

Atores, roteiristas e escritores escolheram seus versos favoritos de William Shakespeare e os traduziram (sem estragos) para "Sonetos de Shakespeare: Faça Você Mesmo" - Objetiva, 2010.
O leitor também tem a oportunidade de traduzir Shakespeare como quiser. A cada soneto há um espaço dedicado a isso.

Os direitos autorais do livro foram doados ao Unicef e serão aplicados em programas que incentivam a leitura. 


Soneto 15
When I consider every thing that grows
Holds in perfection but a little moment,
That this huge stage presenteth nought but shows
Whereon the stars in secret influence comment;

When I perceive that men as plants increase,
Cheered and checked even by the self-same sky,
Vaunt in their youthful sap, at height decrease,
And wear their brave state out of memory;

Then the conceit of this inconstant stay
Sets you most rich in youth before my sight,
Where wasteful Time debateth with decay
To change your day of youth to sullied night,

And all in war with Time for love of you,
As he takes from you, I engraft you new.

15 por Fernanda Torres

Quando penso que toda perfeição
Só existe por um momento
E o que se passa nesse palco
É secreto escravo do firmamento

E vejo que os homens, como as plantas,
Vingam ou mínguam graças ao céu
Desabrochados, no apogeu declinam
Despindo para sempre da memória o véu

Tal ideia de inconstante estado
De juventude te enche ao meu olhar
Onde o tempo de tudo faz passado
Transformado em noite suja o despertar

Por amor a ti uma guerra contra o tempo eu travo
Deixe que ele te roube a vida enquanto eu aqui te gravo.



Soneto 14
Not from the stars do I my judgment pluck;
And yet methinks I have astronomy,
But not to tell of good or evil luck,
Of plagues, of dearths, or seasons' quality;

Nor can I fortune to brief minutes tell,
Pointing to each his thunder, rain, and wind,
Or say with princes if it shall go well,
By oft predict that I in heaven find:

But from thine eyes my knowledge I derive,
And, constant stars, in them I read such art
As truth and beauty shall together thrive,
If from thyself to store thou wouldst convert;

Or else of thee this I prognosticate:
Thy end is truth's and beauty's doom and date.

14 por Lázaro Ramos

Não colho julgamentos das estrelas
Embora saiba um pouco de astronomia
Notícias boas, más? Não sei prevê-las
Nem sei da fome que trarão os dias

Não sei o que virá em um momento
Não peçam, príncipes, palpites a granel
Não sei se virá chuva, raios, sol ou vento
Não tenho visões ao explorar o céu

Teus olhos dizem o que é ou não é
Fontes do que sei, olhos faróis, meus astros
É deles que virão beleza e fé
Se tu concederes dar-lhes lastro

Ou isto, ou teu futuro se deslinda:
Tua morte, o belo e o justo finda.



Soneto 71
No longer mourn for me when I am dead
Than you shall hear the surly sullen bell
Give warning to the world that I am fled
From this vile world, with vilest worms to dwell:

Nay, if you read this line, remember not
The hand that writ it, for I love you so
That I in your sweet thoughts would be forgot,
If thinking on me then should make you woe.

O! if, I say, you look, upon this verse,
When I, perhaps, compounded am with clay,
Do not so much as my poor name rehearse,
But left your love even with my life decay;

Lest the wise world should look into your moan,
And mock you with me after I am gone.


71 por Wagner Moura

Não chore mais por mim; empacotei
Vai ouvir que o sino escroto grita
Dando aviso a todos que eu vazei
Desse mundo vil que o verme habita

Nem ao ler este verso vá lembrar
Da mão que o escreveu, te amo tanto
Quem nem em teus doces sonhos quero estar,
Pensar em mim só te trará o pranto

E se (eu digo) você vir essa fala
Quando eu, quem sabe já lama for
Não vá gritar meu nome, cala
Que com minha vida tombe o teu amor

E que o mundo não vigie o choro teu
Te sacaneará. E eu já morri. Fudeu.